Eu, eu mesma e Bárbara

Babi, Bá, Babita, Barbaritta, magrela, costelinha, princesa, pequena, petit, nega, Kbeça, florzinha, bruxa, Barbie, Barcarola... Bárbara'

Atrapalhada. Criança gigante. Feliz. Carinhosa. Curiosa. Amiga. Sonhadora. Maluca.

Não comum.

Signo gêmeos = Metamorfose ambulante.

Confusa às vezes.

Brava quando precisa.

Sempre atrasada = Sempre correndo.

Gosto de pensar no nada.

Elétrica.

Queria ser mais calma.

Ler.

Falo demais, muitas vezes sem pensar = Pode sair besteira.

Converso com minha cadela e ela me responde.

Cozinha. Bagunça. Margô. Macarrão. Brigadeiro.

Minha gata chama Olga por causa do filme.

Gosto de presentear as pessoas que amo. Inventar presentes com minha identificação.

Trabalho com teatro.

Estudo teatro.

Disso quero viver.

Palco minha casa.

Maquiagem. Fantasia. Figurino.

Meu corpo e minha alma emprestados.

Mente aberta.

Sabedoria.

Conhecimento vicia.

Mente dentro do meu corpo.

Arte dentro de mim.

Eu dentro da arte.

Decoro meus textos no ônibus.

Tenho mania de observar as pessoas na rua e inventar historias sobre elas.

Queria ter o poder de teletransportar.

Tenho pavor de monotonia.

Detesto gente ignorante.

Compro roupa em brechó.
Vestir a minha maneira.

Compro roupas, sapatos, bolsas. Sim. Eu confesso, sou um pouco consumista.               

Quero uma casa no campo.

Vou casar no mato.

Pago micos e não tô nem aí.

Miolos destrambelhados.

As minhas idéias às vezes me sufocam. Preciso gritar.

Eu quero mudar o mundo.

Ou pelo menos os pensamentos “mesquinhos” de pessoas “pequenas”.

Dou risada quando não pode.

Viagens.

Fotos. Lembranças.

Admiro um belo sorriso.

Queria ter um cabelo black-power.

Buteco. Amigos. Violão. Cerveja.

Tenho tatuagens e quero fazer mais ‘algumas’.

Vivi o imenso mundo de amar.

Convivi com a dor da perda.

Acredito no amor.

Encontro.

Destino.

Pó de “Pirimpimpim”.

Milho Verde, cidade mágica.

Amo e sou amada.

Sorrir a dois. Vinho. Dança. Andar de mãos dadas.

O tempo não para.

Tudo começa no olhar.

O beijo mais gostoso do mundo.

Converso com meu irmão Kbeça em “Braulês”.

A gente sempre se entende no samba.

Coleciono havaianas. Adoro um badulaque. Uso flores no cabelo.

Jardim encantado.

Acredito em anjos.

Filmes nacionais. Palácio das artes. Café.

Invento. Idéias. Gírias. Manias.

Fragil. Forte. Borboleta.

Queria um dia ser palhaço.

Danço sozinha.

Sambo até o pé doer.

Canto alto, sem saber a letra.

Músicas que falam por mim...

MPB. Samba de raiz.Jazz.
Mulheres de Chitas.

Fotografias em preto e branco.

Respeito.

Palavras. Escrever, escrever, escrever.

Baú.

Mário Quintana. Fernando Pessoa. Poesia.

“Drumondiano”.

Queria poder voar.

Não tenho vergonha de chorar. Alias, não tenho vergonha de quase nada.

Sem vergonha.

Gosto de tudo que é diferente. Inusitado. Exótico.

Gosto do meu nariz.

Pé.

Cabelo acabei de acordar.

Arte. Desenho. Reciclagem = Quarto ateliê.

All star azul.

Cores. Flores.

Viver nos 60/70.

Nem eu me entendo às vezes. Por isso não culpo quando as pessoas não me entendem.

Meu pai herói. Um herói real.

Cachoeira. Cheiro de terra molhada. Rede. Chuva. Cafuné. Dormir de conchinha.

Loucura de achar música pra tudo e pra todos.

Na vida real não existe personagem.

Amo com sinceridade.

Por do sol. Pés descalços. Dança corporal.

Não converso sozinha, penso alto.

Não sei jogar sinuca e nem tocar violão. Mas arrisco nos dois.

Falo palavrão.

Não sou fresca.

Meiga.

Feminina.

Atleticana por tradição e paixão.

Caras e bocas. Expressão.

Kundalini.

Gosto de pintar as unhas do pé de vermelho e na mão sempre passo um tom diferente.

Odeio quem odeia algo.

Tento abolir a palavra ‘nunca’ do meu vocabulário, mas é inevitável.

A cada dia me pareço mais com minha mãe, e fico feliz com isso.

Tenho medo de ver no que o mundo está se tornando.

Me preocupo com isso.

Acredito nas pessoas.

Quero ser mãe.

Já quis mandar alguém pro inferno.

Já tive vontade de ir junto.

Penso no futuro. Mas não faço muitos planos. Vivo o hoje.

Intensamente.

Paixão. Blog. Grito. Preconceito. Historias.

Quando criança queria ser tanta coisa... Até astronauta, mas quem nunca quis ser um montão de coisa?

Hoje sei o que quero. E corro atras disso.

Liberdade. Melodia. Vida. Amor. Sorrir. Flores. Flores e mais flores.