25 de dezembro de 2008

Papai Noel existe



Palavras de vivi: "A Bárbara é criança gigante".

Para Vivi, Dorinha e Noêminha

Papai Noel está muito ocupado tem muitas cartas para ler.
Muitos presentes para entregar e muitas casas para visitar.
Mas, ele me fez uma visitinha rápida e me contou alguns segredos...
Disse que todos devemos ser crianças eternamente...
Que os adultos são crianças gigantes...
Que a vida é bela e cheia de flores perfumadas.
Que as flores são as pessoas que amamos e que enfeitam nosso jardim.
Que os super heróis existem, mas são de carne e osso... Sentem medo, choram e amam.
Que não devemos ter vergonha de chorar, pois até os super heróis choram.
Que sentir medo faz parte da vida. Todo mundo sente, mas quando sentirmos medo ... tem um truque que sempre funciona... Colo de mãe. É proteção na certa.
Que AMOR é a palavra mais linda do mundo. E devemos AMAR todos e tudo na nossa vida.
Que nossa mamãe às vezes briga com a gente, mas é sempre pensando no nosso bem. Porque AMOR de MÃE é o maior amor do mundo.
Que devemos respeitar os mais velhos sempre.
Que nunca devemos parar de sonhar. Porque os sonhos são os combustíveis para a maquina da vida funcionar. (Como a pilha de um brinquedo, sem a pilha o brinquedo não funciona).
Que devemos preservar a natureza, a água e respeitar os animais.
Que devemos sempre SORRIR, porque o sorriso é o melhor remédio que existe. Cura qualquer dor.
Que devemos colecionar amigos. Porque eles são as cores que colorem nossa vida., e que nossos irmãozinhos, são nossos melhores amigos.
Que a nossa família é a base que sustenta nosso castelo. Por isso devemos cuidar e amar muito nossa família, para que nosso castelo nunca desabe.
Que Papai do Céu é nosso protetor, devemos sempre conversar com ele.
Que sempre devemos fazer o bem, para colher o bem.
Que devemos sempre agradecer por estarmos vivos, com saúde, de termos uma casinha, escola, roupa bonita e brinquedos... Porque infelizmente no mundo existem flores com espinhos, e crianças que sofrem. Mais, isso é problema de gente grande.
Apenas devemos dar valor ao que temos.
Que anjo da guarda existe, e que se abrirmos bem o olhos veremos que estamos rodeados de ANJOS.
Que devemos sempre destacar no nosso dicionário as palavras bonitas da vida...
Amor, amizade, bondade, carinho, alegria, abraço ... Flores.

Repasso para vocês três os segredos que Papai Noel me disse, mas esses segredos é diferente dos outros, não devem ser guardados ...
Porque existem muitas pessoas no mundo que não acreditam mais em Papai Noel, não acham que sorrir é o melhor remédio da vida, são aquelas pessoas que pararam de sonhar e que só enxergam os espinhos das flores, e esqueceram do perfume. Por isso devemos ser super heróis agora, e salvar essas pessoas... Vamos espalhar os segredos do Papai Noel.
Porque Papai Noel existe. Eu vi!



22 de dezembro de 2008

Alguém me presenteou.


"Aquilo que pedimos aos céus na maioria das vezes se encontra em nossas mãos..."
Shakespeare.
* Ganhei essa frase.
Ps: Estou lendo um livro...
A cada pagina lida uma lágrima, uma coincidência, uma surpresa, uma emoção.
É uma loucura pensar que nesse mundo gigante que vivemos, com tantas pessoas diferentes, com vidas e historias diferentes... Pode existir historias que se cruzam e em algum momento parece que você ta lendo/vendo a sua historia, ali em paginas, cenas, melodias... Estranho.
Amor. Dor. Saudade. Felicidade. Busca. Liberdade.
Sentimentos comuns... sentidos de formas diferentes.
_______________
Livro: Para Francisco - Cristiana Guerra (Indico)
"Um livro escrito por amor."
Mágico. Intenso. Real.

15 de dezembro de 2008

Não tem receita


















Tem sentimento que a gente sente, que não tem explicação. Não tem receita.
A gente sente e pronto. É nosso e de mais ninguém.

Um sentimento que tentamos descrever em músicas.

‘Vamos construir uma ponte em nós...’
É um sentimento que construímos desde pequeninos e que fomos
e estamos alimentando ao longo da vida.

‘Se lembra quando a gente chegou de acreditar/Que tudo era pra sempre/
Sei saber o que o pra sempre/Sempre acaba...’
Sonhamos tantas coisas. Fizemos tantos planos.
Esquecendo do mundo la fora, esquecendo que íamos crescer, e que os planos e sonhos seriam outros. Porque a vida é assim.
Quando lembro da nossa infância, não me surpreendo com o que o HOJE se tornou.

Cabelo ao vento gente jovem reunida.’
Sonhos diferentes. Mas a mesma ideologia do passado. Ser feliz. Fazer o bem.

Vontade.
A vontade de mudar o mundo. De gritar as injustiças. De acabar com os preconceitos. De quebrar barreiras. De ter vivido nos anos 70/80.De não seguir regras. De lutar, de correr, de brigar, de acreditar na vida, de amar incondicionalmente...

Loucos.
Essa louca mania de achar música pra tudo. Para todas as pessoas e para todos os momentos.

‘A gente quer ter voz ativa/No nosso destino mandar/Mas eis que chega a roda viva/E carrega o destino prá lá ...’

Hoje. Eu canto SAUDADE.
Saudades da nossa infância. Das brincadeiras que inventávamos. Da inocência. De não ter responsabilidades. Do dia 15 de Dezembro de 2007. De achar que aquilo era pra sempre.

Saudades de ter você aqui pertinho.
Mas saudade, é um sentimento gostoso de sentir, porque ele só existe, quando existe amor. E amor é o sentimento mais belo que existe no mundo. Então cheguei a conclusão que saudade é bom!

Feliz.
Apesar da distancia. Da correria da vida. E dos momentos que não conseguimos passar juntos.
Eu fico feliz...
Pelos momentos que conseguimos passar juntos. Das lembranças maravilhosas que tenho. Das trocentos mil fotos que tiramos. Dos lugares que conhecemos. Pelos sambas que cantamos. Dos shows que assistimos. Dos porres que tivemos. Das viagens, das muitas viagens (porque os ‘320 km’ que nos separa, não nós impede de viajarmos juntos pra qualquer lugar).

Irmandade.
Esse foi o nome que encontramos pro nosso sentimento.

Hoje. Eu grito PARABENS.
Um grito alto e forte que sai de BH direto para Manhuaçu.
Queria estar aí, te falar ‘coisas bonitas que acreditamos que não deixarão de existir’. Abraçar, beijar e não ter que usar meio de comunicação para dizer o que te desejo. Mas...

Te desejo.
O que sempre desejei. E o que sempre vou desejar. Independente de ser seu dia.
Flores. Amor. Vitorias. Sonhos sempre.

‘Você tem meu coração
A bater pra você mais uma canção...’




14 de dezembro de 2008

Música do momento

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Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo.
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu
Nem sei quem sou'

9 de dezembro de 2008

O presente de Grego













Tudo começou com um pedido de presente de aniversário.
Queria tanto um cachorro, mas tinha uma exigência, fêmea, por favor, depois do desesperado do fusca (um hot gigantesco e bagunceiro), fiquei traumatizada, ele conseguiu mijar em todas as paredes da minha casa e o cheiro que ficava era terrível, nada fazia aquele fedor sair.
Então eu e Dona Elba exigimos uma pequena e sensível cadela.
A procura foi longa, o aniversário chegou, passou e nada de achar a cadela ideal.
Ele na procura e eu na dúvida de que nome daria a ela.

Numa madrugada de Sexta feira o presente chega de moto e dentro de uma mochila.
Quando olhei aquela bolinha marrom pequenina mais fofa, de olhos arregalados verdes, foi amor a primeira vista... Era minha, lógico, aliás era nossa.
O maluco nem esperou a cadela desmamar, ela nem tinha dentes, era bebezinho lindo.
Tão frágil.
Daí começou a luta para saber que raça era ela. De cara Dona Elba falou: “Essa cachorra vai ficar um monstro, olha só a cara dela, é grande e redonda demais, não é nunca de porte pequeno. Eu falei que não ia aceitar aqui em casa cachorro grande mais”.
Eu sabia que a exigência feita não tinha sido ouvida, mas não conseguia imaginar aquela coisinha fofa, que chorava sem parar, virar um monstro! Impossível...
Não, bem possível.

O nome foi escolhido depois de muita confusão, mas a minha sugestão que foi eleita, eu tinha direito poxa! Foi eu que perdi um mês de sono, um mês dormindo com uma bolinha no meio dos meus cabelos e detalhe, acordava toda mijada (mais pelo menos não fedia como do fusca), a mamadeira tinha que ser esquentada três vezes ao dia, leite com água, pra não da caganeira, quando os dentinhos resolveram nascer, meu Deus, como ela chorava, latia, resmungava, sei lá, fazia um inferno de barulho, tudo era válido para aquilo parar, eu  deixava ela morder o que quisesse, aí foi...
Minha havaiana amarela (claro a que eu mais gostava), as roupas que ficavam no cesto, os absorventes do lixo do banheiro, o rolo de papel higiênico (seu favorito), minhas revistas, minha mão, meus dedos, travesseiro, e tudo que ela via no chão.
Ahh! O nome escolhido. MARGÔ.
Margot = Margarida = Flor - Fora do comum, mistura de doçura com fortaleza, fiel no amor.
Nem preciso explicar o porquê do nome.

A primeira consulta do veterinário foi uma festa e um choque.
Com a palavra Dr. Qualquer coisa (não lembro o nome agora):
“Você tem uma bela cadela menina, uma mistura de labrador com bullterrir, dócil, esperta, ativa, inteligente, duas raças típicas de cachorros caçadores e companheiros. Nada de agressividade, são crianças eternamente”.
Agora com a palavra, nós: “Mais ela vai nem vai crescer muito né?”, novamente Dr. Qualquer coisa: “Com certeza vai crescer muito, tem porte de cadela grande e forte”.
FUDEU!
Fizemos um combinado, ela ficaria na minha casa até fazer um ano, depois levaríamos pra casa dele, que futuramente seria nossa.
Mas... Infelizmente, tive que mudar os planos. E nossa Margô, passou a ser minha.
Era nosso destino...

Parceira das delícias... ’ Por Quintana
Margô cresceu, e cresceu muito. Virou uma monstra mais estabanada do mundo.
Sensível ao ponto de sentir no olhar que não estou bem. Converso com ela e aí de quem falar que sou louca, ela me responde. A gente se entende!
Minha companheira... Que adora um cafuné na barriga, carente demais.
Sem noção, não entende que é enorme e gorda, cisma que cabe no sofá comigo, claro, me derruba sempre quando chego em casa, nem consigo brigar, porque a alegria que sente é contagiante (tenho alguns roxos pelo corpo como resultado de tanto amor).
Tem medo de água, coitada, sofre todo fim de semana com o banho.
Louca, bate o rabo e a cabeça em todas as paredes, armários, objetos, que existem na casa.
Fascinada por osso, no meu jardim deve ter uns “trocentos mil” enterrados.
Sua diversão, é correr pela casa derrubando o que tiver pela frente atrás da Olga (minha gata).
Come tudo, a sua ração, a da gata, vitamina, papinha, biscoito, pedra, gelo, cenoura, pimentão, eca! Com ela não tem frescura, se achar que é de comer, ela põe pra dentro e pronto, e eu fico maluca pra tirar daquela boca enorme as porcarias que ela engole.
O seu defeito maior, respeita todo mundo da casa, menos eu. (palavras do Sr. Geraldo: ela não te respeita por culpa sua, deixa ela fazer o quer)... E deixo mesmo.
Dorme na minha cama, deita no sofá, esparrama no tapete, bebe água do box, quando saio do banho e deixa pela casa suas patas. Fica quietinha quando vou pintar suas unhas, usa lenço de bolinha, passa perfume.
Totalmente retardada, seu objetivo é pegar um mosquito no ar, ela consegue ficar horas vigiando o mosquito e quando resolve dar o bote, bate com a cabeça na parede.
Eu poderia escrever vários coisas sobre Margô. Mas, jamais conseguiria transmitir aqui o sentimento que sinto por essa cadela. Ela foi o presente de grego mais lindo que ganhei.
A mostrinha mais bela que existe. Olho pra ela vejo saudade, lealdade, companheirismo e amor.