3 de janeiro de 2009

Eu, as palavras e o blog





























Sempre adorei escrever, herdei essa paixão do meu pai, e modesta parte, escreve muito bem, e eu claro, não fico por baixo.
Dá uma boa briga.
Desde pequena gostei de expressar meus sentimentos através das palavras.
Comecei com os pequenos bilhetinhos escritos com inocência e um amor simples "Papai você é meu super-homem, te amo mais que doce de leite."
“Mamãe minha rainha, meu amor vai até no céu por você."
E estes que para minha surpresa ainda estão guardados com carinho, na carteira e na agenda dos meus pais.
Como conseqüência do amor pelas palavras, pelas historias, minha matéria preferida era produção de texto, e meu fracasso era matemática...
 Ah! Palavras são tão mais interessantes que números.
Não tem explicação.
As idéias me vêem a cabeça e logo passo para o papel.
As palavras se transformam em poemas, textos, histórias reais e inventadas, crônicas, cartas, contos...
Tento colocar nas palavras os sentimentos que sinto.
Em tempos atrás, busquei nas palavras o conforto que precisava para sair de um buraco negro... Me veio como uma luz, e para diminuir minha dor... Escrevi... Os momentos, as lembranças, cartas... As palavras foram transformadas em Saudade!
Quando a “Flor” apareceu no nosso caminho. Escrevi e escrevo... As histórias que quero contar a ela, os poemas que dedico a ela, as músicas que são dela, o mundo que quero apresentar a ela... As palavras estão sendo transformadas em Vida!
Na primeira faculdade (D. Moda), transmiti nos tecidos e nos rabiscos as palavras em formas de cores.
E hoje, vivo no teatro, de palavras que passo por gestos, cenas...
A arte de expressar. A forma de gritar as palavras.
Loucura.
Tenho imensa paixão por música. Uma grande loucura achar música para tudo e para todos.
A música são as palavras com melodia.

O blog surgiu das palavras. Da paixão pela música. Da vontade de gritar. Do amor que sinto pelas pessoas. Da eterna saudade que existe em mim. Da esperança de um mundo melhor.

Não tem pé, nem cabeça
E nem coração que esqueça

O título saiu da letra da música “Bicho de sete cabeças, Geraldo Azevedo.
 
Sem perfil, sem descrições, sem abertura para discussões...
Um espaço onde coloco o que vem nos miolos.
Um espaço para meus textos malucos, para as músicas do momento, para presentear as pessoas que amo e que vivem ao meu lado, ou que passaram pela minha vida bela.
Um espaço para aquilo que está engasgado, escondido, um segredo, um grito, uma novidade... 
Historias que aconteceram e que vão acontecer...
Saudades do passado, de olho no presente, de braços abertos para o futuro...





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